Em uma noite de luar
Pessoas conhecidas fui a encontrar
Mas entre elas vi alguém desconhecido
O encontro inesperado
Olhos castanhos
Almas nas sombras trocam palavras
O pensamento que mantem acordado
O sonho que a noite faz despertar
O rosto que minha mente não deixa levar
Desperto na ansia de encontrar
Os olhos de jade
Brilhantes, belos, claros
O fogo exterior em conflito com o interior
Guiados são meus passos ao encontro não declarado
O momento em que não se ouve a razão
A tarde em que sol e chuva se encontram
Olhos de mel
Desceram do céu
Jovem errante ameaça rouba-la
Bela donzela deixa sua marca
Vinho tinto na carne se espalha
Em uma noite de luar
Olhos serenos
De alguém conhecido fui a encontrar
Sinto que extendi demais a prosa
Na manhã seguinte não houve resposta
Chance perdida para uma bela história
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
A escola é
Um dia fui a um teatro próximo a minha casa e quando entrei me deparei com um grupo de jovens ensaiando uma peça.Fiquei admirado com as idéias e as interpretações para representar cada trecho do texto que o professor lia a eles. Lembro-me bem do rosto de alguns deles em determinadas falas, lembro da canção de ciranda que cantaram. Mas uma frase em especial ficou profundamente marcada em mim:
- Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados".
Infelizmente não pude assistir a peça a qual os vi ensaiando. Mas encontrei o texto que foi utilizado para interpretação. Na verdade trata-se de um poema escrito por Paulo Freire, seu nome é "A escola é".
Vale a pena não apenas lê-lo, mas entendê-lo. A mensagem deixada é bem interessante.
Boa leitura!
"A escola é:
O lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo."
- Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados".
Infelizmente não pude assistir a peça a qual os vi ensaiando. Mas encontrei o texto que foi utilizado para interpretação. Na verdade trata-se de um poema escrito por Paulo Freire, seu nome é "A escola é".
Vale a pena não apenas lê-lo, mas entendê-lo. A mensagem deixada é bem interessante.
Boa leitura!
"A escola é:
O lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo."
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Envolvidos
Brilho do céu
Na taça se espalha
Vinho que derrama
Deixando sua marca
Na taça se espalha
Vinho que derrama
Deixando sua marca
Brilho do céu
Nos olhos da caça
Longa seja a noite
Enquanto me abraça
Nos olhos da caça
Longa seja a noite
Enquanto me abraça
Quem é presa?
No jogo da incerteza
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Frase - Magus (Chrono Trigger)
sábado, 14 de julho de 2012
Congelado
Quando a coragem abala o coração
E o gelo que o envolve é quebrado
Você através da névoa consegue caminhar
E descobrir a luz que há por trás
Inimigos Internos
O pior medo
Se esconde no espelho
No reflexo do inimigo
Irreconhecivel a olhos alheios
Apenas o sábio vê
Apenas o corajoso enfrenta
Apenas o forte domina
Se esconde no espelho
No reflexo do inimigo
Irreconhecivel a olhos alheios
Apenas o sábio vê
Apenas o corajoso enfrenta
Apenas o forte domina
Escondido
Por que sofrer
Se há tanto a viver
Por que se esconder
Se o brilho é tão belo
Deixe-me ver por trás do nevoeiro
Deixe-me conhecer a verdade além da fumaça
Deixe-me quebrar o espelho
Deixe-me conhecer seu eu verdadeiro
Se há tanto a viver
Por que se esconder
Se o brilho é tão belo
Deixe-me ver por trás do nevoeiro
Deixe-me conhecer a verdade além da fumaça
Deixe-me quebrar o espelho
Deixe-me conhecer seu eu verdadeiro
Seja
Seja
Única, especial, bela
Seja
A inspiração do falso poeta
Seja
Por quem acordo, com quem me deito
Seja
O sol que eu anseio
Seja
Aquela por trás de todo meu desejo
Única, especial, bela
Seja
A inspiração do falso poeta
Seja
Por quem acordo, com quem me deito
Seja
O sol que eu anseio
Seja
Aquela por trás de todo meu desejo
segunda-feira, 2 de julho de 2012
O Vento Sopra, A Roda Gira
O vento sopra
E a roda gira
A roda gira
E volta sempre ao mesmo lugar
Ontem estava triste
Estou feliz agora
O vento sopra
Ontem era noite
Hoje é dia
E a roda gira
Problemas são esquecidos
Vidas no passado são deixadas
Sempre nos adaptamos ao ambiente
Desfrutando o melhor do presente
O vento sopra
A roda gira
Ontem estava feliz
A tristeza agora aflora
O vento sopra
O dia já se foi
E a lua da noite brilha
A roda gira
Tudo que é perfeito
Uma maldição parace que atrai
Para tirar-nos o sorriso contente
E deixar-nos com a alma decadente
O vento sopra
A roda gira
Ontem a tristeza bateu
Mas de felicidade meu coração chora
O vento sopra
A lua se foi
E então começa mais um dia
A roda gira
O sol que nasce
Traz esperança ao peito
Um dia de cumprir promessas
Um dia a passar sem pressa
O vento sopra
E a roda gira
A roda gira
E sempre volta ao mesmo lugar
E a roda gira
A roda gira
E volta sempre ao mesmo lugar
Ontem estava triste
Estou feliz agora
O vento sopra
Ontem era noite
Hoje é dia
E a roda gira
Problemas são esquecidos
Vidas no passado são deixadas
Sempre nos adaptamos ao ambiente
Desfrutando o melhor do presente
O vento sopra
A roda gira
Ontem estava feliz
A tristeza agora aflora
O vento sopra
O dia já se foi
E a lua da noite brilha
A roda gira
Tudo que é perfeito
Uma maldição parace que atrai
Para tirar-nos o sorriso contente
E deixar-nos com a alma decadente
O vento sopra
A roda gira
Ontem a tristeza bateu
Mas de felicidade meu coração chora
O vento sopra
A lua se foi
E então começa mais um dia
A roda gira
O sol que nasce
Traz esperança ao peito
Um dia de cumprir promessas
Um dia a passar sem pressa
O vento sopra
E a roda gira
A roda gira
E sempre volta ao mesmo lugar
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Undertow
Tradução de uma música da banda Pain of Salvation chamada Undertow. Acho uma ótima letra.
Deixe-me ir
Deixe-me ir
Deixe-me procurar as respostas que preciso saber
Deixe-me achar um caminho
Deixe-me ir embora
Contra todo o fluxo
Apenas me deixe ir
Deixe-me voar
Deixe-me voar
Deixe-me subir contra o veludo céu vermelho-sangue
Deixe-me buscar tudo
Quebrar minhas asas e cair
Provavelmente sobreviver
Apenas me deixe voar
Deixe-me voar
Deixe-me correr
Deixe-me correr
Deixe-me carregar a pedra da chance até o sol
Você sempre esteve aí
Mas pode me perder agora
Agora me ame se ousar
E me deixe correr
Estou vivo
E eu sou verdadeiro ao meu coração
Eu sou eu
Mas por que a verdade sempre me faz morrer?
Deixe-me quebrar
Deixe-me sangrar
Deixe eu me despedaçar eu preciso respirar!
Deixe-me perder meu caminho
Deixe-me andar à deriva
Talvez proseguir
Apenas me deixe sangrar
Deixe-me secar!
Deixe-me morrer!
Deixe-me acabar com tudo o que eu amo, preciso chorar!
Deixe-me queimar tudo!
Deixe-me cair!
Através da purificação pelo fogo
Agora me deixe morrer
Deixe-me de fora
Deixe-me sumir no breu veludo da noite
Deixe-me ir
Deixe-me ir
Deixe-me procurar as respostas que preciso saber
Deixe-me achar um caminho
Deixe-me ir embora
Contra todo o fluxo
Apenas me deixe ir
Deixe-me voar
Deixe-me voar
Deixe-me subir contra o veludo céu vermelho-sangue
Deixe-me buscar tudo
Quebrar minhas asas e cair
Provavelmente sobreviver
Apenas me deixe voar
Deixe-me voar
Deixe-me correr
Deixe-me correr
Deixe-me carregar a pedra da chance até o sol
Você sempre esteve aí
Mas pode me perder agora
Agora me ame se ousar
E me deixe correr
Estou vivo
E eu sou verdadeiro ao meu coração
Eu sou eu
Mas por que a verdade sempre me faz morrer?
Deixe-me quebrar
Deixe-me sangrar
Deixe eu me despedaçar eu preciso respirar!
Deixe-me perder meu caminho
Deixe-me andar à deriva
Talvez proseguir
Apenas me deixe sangrar
Deixe-me secar!
Deixe-me morrer!
Deixe-me acabar com tudo o que eu amo, preciso chorar!
Deixe-me queimar tudo!
Deixe-me cair!
Através da purificação pelo fogo
Agora me deixe morrer
Deixe-me de fora
Deixe-me sumir no breu veludo da noite
Chuva II
Na noite fria da cidade vazia
Luzes brilham em um carnaval artificial
Criadas por um consumo incontrolável
Que pouco a pouco nos leva ao pó
De nuvens envenenadas desce o ácido
Molhando o chão petrolífero
E corroendo muralhas de metal
Fecho meu guarda-chuva e deixo-me molhar
Para camuflar as lágrimas que me escorrem
Gota a gota o copo faz encher
Deixando transbordar um turbilhão de sensações inexplicáveis
Já não me importa mais se faz sol ou chuva
Já não me importa se há abrigo para a tempestade
O barco à deriva do mar
Não faz esforço ao dragar do oceano
Um caos ambiental e mental
Que faz o homem esquecer a razão
E aprisionar-se à solidão
Enquanto a chuva continuar a molhar o rosto
Lágrimas de tristeza continuarão a fluir
Luzes brilham em um carnaval artificial
Criadas por um consumo incontrolável
Que pouco a pouco nos leva ao pó
De nuvens envenenadas desce o ácido
Molhando o chão petrolífero
E corroendo muralhas de metal
Fecho meu guarda-chuva e deixo-me molhar
Para camuflar as lágrimas que me escorrem
Gota a gota o copo faz encher
Deixando transbordar um turbilhão de sensações inexplicáveis
Já não me importa mais se faz sol ou chuva
Já não me importa se há abrigo para a tempestade
O barco à deriva do mar
Não faz esforço ao dragar do oceano
Um caos ambiental e mental
Que faz o homem esquecer a razão
E aprisionar-se à solidão
Enquanto a chuva continuar a molhar o rosto
Lágrimas de tristeza continuarão a fluir
terça-feira, 26 de junho de 2012
A Lâmpada e o Gênio
Um homem certa vez encontrou uma lâmpada mágica enquanto caminhava pelo deserto. Ao esfregá-la, de seu interior saiu um gênio.
- Três desejos a ti concederei, meu amo - disse o gênio.
- Pois bem, gênio, eu quero ser uma pessoa amada! - desejou o homem.
- Seu desejo é uma ordem! - respondeu o gênio.
- Eu também quero que me vejam como alguém belo! - desejou novamente o homem e o gênio concordou.
No momento em que o homem estava para fazer seu último desejo, ele disse:
- Espere, gênio, eu já fiz dois pedidos, porém, não notei diferença alguma! Desejei ser amado, desejei ser belo!
- Sim, meu amo, seus desejos foram realizados. Fiz com que quem realmente precisa amar-te e achar-te belo o veja com outros olhos. - disse o gênio.
- Não brinque comigo, seu gênio maluco! Traga-me aqui, então, todas as pessoas que você fez me ver com outros olhos! - desejou o homem, furioso.
Ao terminar seu desejo, uma grande névoa cobriu seus olhos e ao se dissipar mostrou-lhe o que ele jamais esperava:
Em sua frente havia um reflexo dele mesmo.
- O maior erro dos humanos é desejar que os outros os vejam como eles próprios não se vêem. Como quer que aos outros você seja belo e amável se não é assim para si mesmo? - questionou o gênio. - Seus desejos foram realizados e agora devo voltar ao meu descanso - e assim foram as últimas palavras do gênio antes de desaparecer na areia do deserto.
Anos se passaram e o homem então compreendeu as palavras do gênio e percebeu que nenhum desejo podia ter sido tão sábio quanto o amor próprio. Isto sim é o que falta no coração dos homens.
Não implore aos outros para que te achem inteligente, belo, extrovertido, corajoso, maluco, especial. Aprenda a conviver com suas qualidades e defeitos e, acima de tudo, aprenda a amar você antes de querer que te amem. O amor próprio é o maior e mais verdadeiro amor que você pode receber.
- Três desejos a ti concederei, meu amo - disse o gênio.
- Pois bem, gênio, eu quero ser uma pessoa amada! - desejou o homem.
- Seu desejo é uma ordem! - respondeu o gênio.
- Eu também quero que me vejam como alguém belo! - desejou novamente o homem e o gênio concordou.
No momento em que o homem estava para fazer seu último desejo, ele disse:
- Espere, gênio, eu já fiz dois pedidos, porém, não notei diferença alguma! Desejei ser amado, desejei ser belo!
- Sim, meu amo, seus desejos foram realizados. Fiz com que quem realmente precisa amar-te e achar-te belo o veja com outros olhos. - disse o gênio.
- Não brinque comigo, seu gênio maluco! Traga-me aqui, então, todas as pessoas que você fez me ver com outros olhos! - desejou o homem, furioso.
Ao terminar seu desejo, uma grande névoa cobriu seus olhos e ao se dissipar mostrou-lhe o que ele jamais esperava:
Em sua frente havia um reflexo dele mesmo.
- O maior erro dos humanos é desejar que os outros os vejam como eles próprios não se vêem. Como quer que aos outros você seja belo e amável se não é assim para si mesmo? - questionou o gênio. - Seus desejos foram realizados e agora devo voltar ao meu descanso - e assim foram as últimas palavras do gênio antes de desaparecer na areia do deserto.
Anos se passaram e o homem então compreendeu as palavras do gênio e percebeu que nenhum desejo podia ter sido tão sábio quanto o amor próprio. Isto sim é o que falta no coração dos homens.
Não implore aos outros para que te achem inteligente, belo, extrovertido, corajoso, maluco, especial. Aprenda a conviver com suas qualidades e defeitos e, acima de tudo, aprenda a amar você antes de querer que te amem. O amor próprio é o maior e mais verdadeiro amor que você pode receber.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Girassol
Um garoto apaixonado resolveu dar à sua amada um presente especial, para então declarar-lhe todo o amor que estava em seu coração. Após dias de angústia pensando qual presente seria ideal para a ocasião, decidiu dar-lhe um buque com uma espécie de cada bela flor. Passou em jardins recolhendo orquídea, tulipa, copo-de-leite, lírio-do-vale, sino-azul, rosa, cherry blossom, porém, faltou uma única flor a qual ele queria para completar seu buque, esta era o girassol. Ele percorreu dias e dias atrás de um girassol, mas não o encontrava.
Exausto por sua busca resolveu parar frente uma humilde casa para descansar. Uma velha senhora, ao ouvir o som do garoto sentar-se, saiu da casa e olhou para o garoto, após notar-lhe bem ela voltou para sua casa e fechou a porta. Minutos depois voltou a sair e foi em direção ao garoto:
- Oh, meu jovem, você parece cansado, imagino que vem de longe - disse a senhora.
- Sim, minha senhora, venho de muitas milhas daqui procurando o presente para minha amada - respondeu o jovem ofegante.
- Pois bem, meu filho, tome um pouco desta água para revigoar-te e trazer-te fé em sua busca - disse a senhora entregando-lhe um copo d'água. - Notei também que você, meu jovem, é um admirador de flores pois traz consigo diversas flores das mais belas, - continou dizendo a senhora - mas fico triste em ver que todas já estejam murchas como minha pele velha e secas como o solo em que pisamos.
Ao ouvir as palavras da senhora, o garoto logo olhou para sua mão e percebeu que sua procura pelo girassol trouxe a morte de cada flor que havia colhido.
- Mas tome, meu jovem - disse a senhora estendendo-lhe a mão - esta flor chama-se girassol. Ganhei do meu falecido marido. Espero que ela possa trazer felicidade a você assim como trouxe a mim.
O garoto agradeceu o gesto da senhora, porém, estava perplexo pelo ocorrido. Perdeu dias e dias em busca do buque perfeito mas voltou para casa apenas com um girassol.
Chegando em sua casa o garoto encontrou sua amada, mas estava triste, pois não havia conseguido o presente que tanto queria entregar-lhe.
- Olá, minha bela - disse o garoto tristonho.
- Olá - respondeu a bela moça - por que são tristes seus olhos ao meu encontro?
- Pois eis o presente que lhe trago - respondeu o garoto entregando o girassol à sua amada. Percebendo o silêncio que pairou no ar, ele levantou os olhos e viu que a moça soluçava em lágrimas. - O que houve, minha donzela? Não chore! Oh, me perdoe! Minha incopetência ao agradá-la é tamanha que me envergonho diante de teus olhos.
- Não diga isso - respondeu a moça contendo as lágrimas - Choro de felicidade! Pois nunca recebi presente tão belo em toda a minha vida. A ti sim meu coração será entregue, pois sei que homem algum em um ato tão simples e humilde poderia trazer-me tamanha graça.
Após uma tarde quente de verão, os dois jovens se casaram, tiveram filhos e sempre deixavam um girassol na janela de seu quarto, para lembrarem sempre do ato doce do garoto para conquistar a mulher de seus sonhos.
Nem tudo na vida precisa de exagero. Nem tudo precisa ser complexo. Há belezas que não estão na abundância dos oceanos, e sim no detalhe da gota.
Viva sempre fazendo o seu melhor, mas não procurando o maior.
Exausto por sua busca resolveu parar frente uma humilde casa para descansar. Uma velha senhora, ao ouvir o som do garoto sentar-se, saiu da casa e olhou para o garoto, após notar-lhe bem ela voltou para sua casa e fechou a porta. Minutos depois voltou a sair e foi em direção ao garoto:
- Oh, meu jovem, você parece cansado, imagino que vem de longe - disse a senhora.
- Sim, minha senhora, venho de muitas milhas daqui procurando o presente para minha amada - respondeu o jovem ofegante.
- Pois bem, meu filho, tome um pouco desta água para revigoar-te e trazer-te fé em sua busca - disse a senhora entregando-lhe um copo d'água. - Notei também que você, meu jovem, é um admirador de flores pois traz consigo diversas flores das mais belas, - continou dizendo a senhora - mas fico triste em ver que todas já estejam murchas como minha pele velha e secas como o solo em que pisamos.
Ao ouvir as palavras da senhora, o garoto logo olhou para sua mão e percebeu que sua procura pelo girassol trouxe a morte de cada flor que havia colhido.
- Mas tome, meu jovem - disse a senhora estendendo-lhe a mão - esta flor chama-se girassol. Ganhei do meu falecido marido. Espero que ela possa trazer felicidade a você assim como trouxe a mim.
O garoto agradeceu o gesto da senhora, porém, estava perplexo pelo ocorrido. Perdeu dias e dias em busca do buque perfeito mas voltou para casa apenas com um girassol.
Chegando em sua casa o garoto encontrou sua amada, mas estava triste, pois não havia conseguido o presente que tanto queria entregar-lhe.
- Olá, minha bela - disse o garoto tristonho.
- Olá - respondeu a bela moça - por que são tristes seus olhos ao meu encontro?
- Pois eis o presente que lhe trago - respondeu o garoto entregando o girassol à sua amada. Percebendo o silêncio que pairou no ar, ele levantou os olhos e viu que a moça soluçava em lágrimas. - O que houve, minha donzela? Não chore! Oh, me perdoe! Minha incopetência ao agradá-la é tamanha que me envergonho diante de teus olhos.
- Não diga isso - respondeu a moça contendo as lágrimas - Choro de felicidade! Pois nunca recebi presente tão belo em toda a minha vida. A ti sim meu coração será entregue, pois sei que homem algum em um ato tão simples e humilde poderia trazer-me tamanha graça.
Após uma tarde quente de verão, os dois jovens se casaram, tiveram filhos e sempre deixavam um girassol na janela de seu quarto, para lembrarem sempre do ato doce do garoto para conquistar a mulher de seus sonhos.
Nem tudo na vida precisa de exagero. Nem tudo precisa ser complexo. Há belezas que não estão na abundância dos oceanos, e sim no detalhe da gota.
Viva sempre fazendo o seu melhor, mas não procurando o maior.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Árvores
Não tente ser a árvore com mais folhas
Seja a árvore com as maiores raízes
Por mais que elas fiquem escondidas
Por mais que todos ao redor não as vejam
Quando o vendaval chegar
Serão elas que te darão força para manter-se no chão
Enquanto que as folhas irão embora com o vento
Seja a árvore com as maiores raízes
Por mais que elas fiquem escondidas
Por mais que todos ao redor não as vejam
Quando o vendaval chegar
Serão elas que te darão força para manter-se no chão
Enquanto que as folhas irão embora com o vento
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Circus
A máscara à tinta que traz sorrisos
Andarilhos que carregam a felicidade
Através da dor e dificuldade própria
O esforço pela perfeição
A fantasia na mente da criança
De ver o voar o que não é pássaro
Do equilibrio do que não é felino
Das trapaças do que não são de gatuno
Das ilusões do que não são miragem
O que outrora fora apenas diversão aos reis
Agora entreter a todos nós faz
Para alguns o medo traz
Mas felicidade é o objetivo em seu coração
Não é tímido
Mas seu nariz é vermelho
Não importa qual é o jogo
Mas está sempre presente entre 52 cartas
Não é lenda
Mas sua história é eterna
Crianças internas são despertadas
Com olhos atentos acompanham os movimentos
Mesmo que no papel não há imagem
Em suas lembranças os guardarão para sempre
Andarilhos que carregam a felicidade
Através da dor e dificuldade própria
O esforço pela perfeição
A fantasia na mente da criança
De ver o voar o que não é pássaro
Do equilibrio do que não é felino
Das trapaças do que não são de gatuno
Das ilusões do que não são miragem
O que outrora fora apenas diversão aos reis
Agora entreter a todos nós faz
Para alguns o medo traz
Mas felicidade é o objetivo em seu coração
Não é tímido
Mas seu nariz é vermelho
Não importa qual é o jogo
Mas está sempre presente entre 52 cartas
Não é lenda
Mas sua história é eterna
Crianças internas são despertadas
Com olhos atentos acompanham os movimentos
Mesmo que no papel não há imagem
Em suas lembranças os guardarão para sempre
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Chuva
E a chuva chamada tristeza
Continua a molhar o mórbido vazio topo da colina
Da lucidez de meus pensamentos amotinados
Continua a molhar o mórbido vazio topo da colina
Da lucidez de meus pensamentos amotinados
Mártir
A tragédia sendo repetida incessamente
Uma dor colossal assoladora de mente e corpo
O abraço soturno que me envolve em um dilúvio de frustrações
A condolência própria por fracassos
Por que a espada se em minhas mãos trago rosas?
Por que me arrasta ao abismo se ergo-te a mão em ajuda?
Por que súbita é a morte em sua visita?
Se tudo o que mais quis foi viver em harmonia
A aurora que em meu leito a trouxe
Avivar fez meu coração ao lembrar-se
Clara e cristalina como as águas puras da manhã
Então se conturbaram com a escuridão das trevas da meia noite
E na fúria do indómito oceano me naufragou
Deixando em meu álveo apenas o sal de minhas lágrimas
De que adianta lutar?
De que adianta sofrer?
Se Valquírias do crepuscular horizonte não surgirão
Para recolher-me em meu decesso
Se de lutas vorazes pela glória
Só jaz o desdouro dos lados em colisão
De nada adiantará as pedras que deixei em suas mãos
Pedras pesadas que nos ferem com seu anseio
Da qual minha única intenção era construir o teu reino
Se de todas as gotas quentes
Você me elide por uma fria
Sinto se a ti nada vale a companhia
Espero que em tua mente o que sinto não seja incerto
E que um dia possa ver que o que fiz foi correto
Se do espinho da rosa a ti ninguém avisar
Nunca saberá que pode vir a se machucar
Uma dor colossal assoladora de mente e corpo
O abraço soturno que me envolve em um dilúvio de frustrações
A condolência própria por fracassos
Por que a espada se em minhas mãos trago rosas?
Por que me arrasta ao abismo se ergo-te a mão em ajuda?
Por que súbita é a morte em sua visita?
Se tudo o que mais quis foi viver em harmonia
A aurora que em meu leito a trouxe
Avivar fez meu coração ao lembrar-se
Clara e cristalina como as águas puras da manhã
Então se conturbaram com a escuridão das trevas da meia noite
E na fúria do indómito oceano me naufragou
Deixando em meu álveo apenas o sal de minhas lágrimas
De que adianta lutar?
De que adianta sofrer?
Se Valquírias do crepuscular horizonte não surgirão
Para recolher-me em meu decesso
Se de lutas vorazes pela glória
Só jaz o desdouro dos lados em colisão
De nada adiantará as pedras que deixei em suas mãos
Pedras pesadas que nos ferem com seu anseio
Da qual minha única intenção era construir o teu reino
Se de todas as gotas quentes
Você me elide por uma fria
Sinto se a ti nada vale a companhia
Espero que em tua mente o que sinto não seja incerto
E que um dia possa ver que o que fiz foi correto
Se do espinho da rosa a ti ninguém avisar
Nunca saberá que pode vir a se machucar
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Não Quero, Não Consigo
Não quero pensar em você
Não quero gostar dessa forma de você
Não quero que você seja a última pessoa a me dar boa noite
Não quero que você seja a primeira pessoa à minha mente todas as manhãs
Não quero me importar mais
Não quero me sentir apaixonado
Não quero me enganar
Não quero me sentir triste por não te ter por perto
Mas simplesmente não consigo
Não consigo não pensar, não gostar, não me importar
Não consigo ficar feliz enquanto você está longe
Não consigo não te esquecer
Simplesmente não consigo
Não consigo querer o que não quero
Não quero gostar dessa forma de você
Não quero que você seja a última pessoa a me dar boa noite
Não quero que você seja a primeira pessoa à minha mente todas as manhãs
Não quero me importar mais
Não quero me sentir apaixonado
Não quero me enganar
Não quero me sentir triste por não te ter por perto
Mas simplesmente não consigo
Não consigo não pensar, não gostar, não me importar
Não consigo ficar feliz enquanto você está longe
Não consigo não te esquecer
Simplesmente não consigo
Não consigo querer o que não quero
domingo, 10 de junho de 2012
Cartas
A cada dia que passa
Você continua persistente
Continua forte
Mantém a concentração
Carta à Carta
Aos poucos tomam a forma
A forma de uma pirâmide
Mesmo se uma ou duas cartas caem
Você se mantém empenhado
Porém, quando tudo parecia perfeito
O vento sopra do desconhecido
Trazendo todo seu esforço ao chão
Neste momento você não sabe mais
Se o que sente é raiva, é tristeza, ou decepção
Mas você sente-se quebrado
Desmotivado
As minhas cartas infelizmente também vieram ao chão
E eu digo como é ruim a sensação
Sinto que nunca saberei a razão
Mas como é triste a desilusão
Pensar o quanto você se esforçou
O quanto se dedicou
Para encaixar as cartas perfeitamente
E num piscar de olhos
Sem nem ao menos um aviso
Você vê tudo o que você sonhou, espalhado
Com o vento se foram minhas forças
Agora não mais sei se poderei
Ou se quer conseguirei
Erguer novamente minha pirâmide de cartas
Você continua persistente
Continua forte
Mantém a concentração
Carta à Carta
Aos poucos tomam a forma
A forma de uma pirâmide
Mesmo se uma ou duas cartas caem
Você se mantém empenhado
Porém, quando tudo parecia perfeito
O vento sopra do desconhecido
Trazendo todo seu esforço ao chão
Neste momento você não sabe mais
Se o que sente é raiva, é tristeza, ou decepção
Mas você sente-se quebrado
Desmotivado
As minhas cartas infelizmente também vieram ao chão
E eu digo como é ruim a sensação
Sinto que nunca saberei a razão
Mas como é triste a desilusão
Pensar o quanto você se esforçou
O quanto se dedicou
Para encaixar as cartas perfeitamente
E num piscar de olhos
Sem nem ao menos um aviso
Você vê tudo o que você sonhou, espalhado
Com o vento se foram minhas forças
Agora não mais sei se poderei
Ou se quer conseguirei
Erguer novamente minha pirâmide de cartas
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Espelhos e Ilusões II
O fruto proíbido oferecido
A redenção da alma ao prová-lo
O beijo da Succubus de minha alma
Com lábios doces me despeja o veneno
Que aos poucos necrosa meu coração
A mente consumida pelo desespero
Da ilusão do paraíso trucidado
A tormenta de medos internos
Mostrados no reflexo do espelho
Revelando a realidade inexorável
Do homem iludido que chora por sentimentos
A redenção da alma ao prová-lo
O beijo da Succubus de minha alma
Com lábios doces me despeja o veneno
Que aos poucos necrosa meu coração
A mente consumida pelo desespero
Da ilusão do paraíso trucidado
A tormenta de medos internos
Mostrados no reflexo do espelho
Revelando a realidade inexorável
Do homem iludido que chora por sentimentos
O Lobo
O lobo que sempre sonhou em ser um cachorro
Vivendo em companhia dos outros
Sendo amado
Amando
Sendo protegido
Tendo a quem proteger
Um dia percebeu que aos seus companheiros nunca divertiu
Apenas os machucou
Com mordidas de um caçador sanguinário
Que para ele não passavam de brincadeiras
Então percebeu que nunca devia ter saído
Do lugar ao qual pertence
Onde a neve é sua única companheira
E o gélido ar é o único que sussura ao seu ouvido
O lobo, agora sozinho, aprendeu
Que a melhor forma de não machucar
É não se aproximar
Vivendo em companhia dos outros
Sendo amado
Amando
Sendo protegido
Tendo a quem proteger
Um dia percebeu que aos seus companheiros nunca divertiu
Apenas os machucou
Com mordidas de um caçador sanguinário
Que para ele não passavam de brincadeiras
Então percebeu que nunca devia ter saído
Do lugar ao qual pertence
Onde a neve é sua única companheira
E o gélido ar é o único que sussura ao seu ouvido
O lobo, agora sozinho, aprendeu
Que a melhor forma de não machucar
É não se aproximar
O Corvo
Sempre pensando que aos outros ajudava
Sempre pensando que a paz trazia
No dia de chuva uma gota o mostrou
Que no lugar de asas brancas
Há asas negras como a noite
No lugar de olhos puros
Há olhos malicisos
No lugar da felicidade
Há a tristeza
Aquele que sempre pensou ser uma pomba
Na verdade sempre foi um corvo
Sempre pensando que a paz trazia
No dia de chuva uma gota o mostrou
Que no lugar de asas brancas
Há asas negras como a noite
No lugar de olhos puros
Há olhos malicisos
No lugar da felicidade
Há a tristeza
Aquele que sempre pensou ser uma pomba
Na verdade sempre foi um corvo
Quebra-cabeças
De uma mente dilacerada
Fragmentos são espalhados ao vento
Agora me restando apenas recuperá-los
Para remontar o quebra-cabeças de sentimento
Fragmentos são espalhados ao vento
Agora me restando apenas recuperá-los
Para remontar o quebra-cabeças de sentimento
Noite
Não importa o tempo que passe
Não importa o quanto eu sonhe com o sol
Sempre que abro meus olhos é noite
Não importa o quanto eu sonhe com o sol
Sempre que abro meus olhos é noite
terça-feira, 5 de junho de 2012
Ser escoteiro
Estar no escotismo é como viver na Terra do Nunca
Não importa o tempo que passe
A idade que tneha
Você é sempre jovem
Compartilhando histórias, experiências e risos com os mais novos
Estar com eles é como estar em um conto de fadas
No qual eu não quero nunca que chegue o final
Mas eu sei que quando ele chegar, será feliz
Pois o tempo pode levar coisas, pessoas
Mas nunca poderá levar lembranças de histórias que jamais serão esquecidas
Não importa o tempo que passe
A idade que tneha
Você é sempre jovem
Compartilhando histórias, experiências e risos com os mais novos
Estar com eles é como estar em um conto de fadas
No qual eu não quero nunca que chegue o final
Mas eu sei que quando ele chegar, será feliz
Pois o tempo pode levar coisas, pessoas
Mas nunca poderá levar lembranças de histórias que jamais serão esquecidas
segunda-feira, 4 de junho de 2012
O que é o amor?
Amor é aquela vontade incontrolável de sempre estar perto, de ouvir aquela voz, de sentir aquele cheiro, de ver o brilho daquele olhar daquela pessoa que ao chegar perto faz seu coração acelerar, o suor escorrer, as palavras se conturbarem e o tempo parar. Daquela pessoa que ao ir embora faz seus olhos encherem de lágrimas, a voz não sair, o coração despedaçar e a vontade desesperadora de correr atrás atingir sua mente.
Amar é não se importar com os detalhes, é se entregar, mergulhar no oceano da divinidade, é aprender e ensinar, é respeitar, se superar. É a batalha diária contra tudo e todos, é acreditar na vitória. Amor é a plenitude do ectase de viver, é sentir-se vivo. Amor é ser feliz e saber compartilhar a felicidade.
Amor é o que não sei controlar, nem talvez demonstar. Mas é o que cobre meu coração como as petalas cobrem a rosa. Amor é o que sei que sinto ao tocá-la, ao ouvi-la, ao vê-la, ou simplesmente ao imaginá-la.
Amar é não se importar com os detalhes, é se entregar, mergulhar no oceano da divinidade, é aprender e ensinar, é respeitar, se superar. É a batalha diária contra tudo e todos, é acreditar na vitória. Amor é a plenitude do ectase de viver, é sentir-se vivo. Amor é ser feliz e saber compartilhar a felicidade.
Amor é o que não sei controlar, nem talvez demonstar. Mas é o que cobre meu coração como as petalas cobrem a rosa. Amor é o que sei que sinto ao tocá-la, ao ouvi-la, ao vê-la, ou simplesmente ao imaginá-la.
domingo, 3 de junho de 2012
Superação
O cavaleiro no campo de batalha
Novamente exposto ao seus medos internos
A dúvida da atitude a ser tomada
O receio pelo caminho a ser escolhido
Uma estrada bifurcada
Onde apenas resta lutar ou correr
Olhando para o caminho obscuro que traz gelo ao coração
O coração abalado, pulsante, que age como um terremoto no corpo que o carrega
Mais uma vez deseja seguir o caminho do covarde
Do covarde que se esconde atrás de seu ego
Uma luta eterna
Conflito de emoções
Como um relâmpago que corta os céus
O anseio por uma coragem celestial finalmente atendido
A corda solta não mais controla a flecha lançada
Voando direto ao seu alvo
Fulminante, ardente, atingindo o centro de toda a escuridão da incerteza
A glória pela vitória de uma batalha há séculos travada
Da qual sempre a derrota era esperada
O cavaleiro agora deita em seu leito
Banhado pela luz da lua cheia
Em sua mente o alívio de missão cumprida
E em seu coração a paz da primeira batalha vencida.
Novamente exposto ao seus medos internos
A dúvida da atitude a ser tomada
O receio pelo caminho a ser escolhido
Uma estrada bifurcada
Onde apenas resta lutar ou correr
Olhando para o caminho obscuro que traz gelo ao coração
O coração abalado, pulsante, que age como um terremoto no corpo que o carrega
Mais uma vez deseja seguir o caminho do covarde
Do covarde que se esconde atrás de seu ego
Uma luta eterna
Conflito de emoções
Como um relâmpago que corta os céus
O anseio por uma coragem celestial finalmente atendido
A corda solta não mais controla a flecha lançada
Voando direto ao seu alvo
Fulminante, ardente, atingindo o centro de toda a escuridão da incerteza
A glória pela vitória de uma batalha há séculos travada
Da qual sempre a derrota era esperada
O cavaleiro agora deita em seu leito
Banhado pela luz da lua cheia
Em sua mente o alívio de missão cumprida
E em seu coração a paz da primeira batalha vencida.
sábado, 2 de junho de 2012
Incerteza
Não se iluda com a beleza do desconhecido
A água que te com o brilho cristalino encanta
É a mesma que pode te afogar
Tenha certeza de seus passos
Tenha sempre os pés do chão
Pois foi da queda que Icarus pereceu
O mundo é como uma floresta
Uma floresta infestada de cobras
Apenas esperando a chance para dar o bote
Seja cauteloso
E cuidado com as miragens do deserto
Não se desespere por aquilo que é incerto
A água que te com o brilho cristalino encanta
É a mesma que pode te afogar
Tenha certeza de seus passos
Tenha sempre os pés do chão
Pois foi da queda que Icarus pereceu
O mundo é como uma floresta
Uma floresta infestada de cobras
Apenas esperando a chance para dar o bote
Seja cauteloso
E cuidado com as miragens do deserto
Não se desespere por aquilo que é incerto
terça-feira, 29 de maio de 2012
Sinfonia da Noite
Esse post vou dedicar a um jogo que gosto muito chamado Castlevania Symphony of the Night.
Ele não foi o primeiro jogo da série Castlevania que joguei, mas foi o primeiro que terminei e o que mais gosto até hoje.
Pra quem não sabe, Castlevania é uma série de jogo de video game feito pela Konami. Sua historia é em torno a uma família de caçadores de vampiros que de tempos em tempos vão até o castelo do Drácula na Transylvania para matá-lo. Sendo Dracula o mais forte dos vampiros e imortal, sempre renasce das cinzas para trazer caos ao mundo.
No Symphony of the Night há uma pequena diferença: desta vez ao invés de jogar com os mortais caçadores de vampiros da família Belmont, agora você tem a oportunidade de jogar com ninguém menos que o filho do próprio Dracula, Adrian Fahrenheit Tepes - mais conhecido como Alucard.
Alucard é um meio-vampiro, meio-humano - eu particularmente não gosto deste conceito - filho de Vlad Tepes e Lisa Fahrenheit. Ele começou na saga ajudando seu pai contra os mortais, mas ao descobrir o objetivo de seu pai, passou a ajudar Trevor Belmont na derrota do Senhor do Escuro.
Ao derrotar seu pai, Alucard decidiu cair em sono profundo para por um fim a sua linhagem, porém, desperta 300 anos depois ao saber que seu pai conseguiu novamente surgir das cinzas e misteriosamente um membro da familia Belmont, chamado Richter, havia desaparecido.
O jogo começa com Alucard invadindo o temido castelo da Transylvania à procura de vingança e resposta.
Neste jogo você pode utilizar das habilidades vampíricas de Alucard para transformar-se em morcego, lobo, nevoa, utilizar magias, manipular diversos tipos de armas e até mesmo provar do sangue e da alma de seus inimigos.
Uma grande lista de inimigos o espera dentro do castelo, entre eles Succubus, Demônios e até a própria Morte.
Para mim - sem dúvida - o melhor jogo da série. Coberto por um mundo gótico e sombrio, onde cada detalhe trás uma experiência única.
Sem mencionar a trilha sonora que na minha opinião é uma das melhores já feitas até hoje.
Este é um jogo que recomendo muito! Disponível para PS1, PSP e PSX.
Abaixo algumas ilustrações do jogo e uma musica da trilha sonora.
Ele não foi o primeiro jogo da série Castlevania que joguei, mas foi o primeiro que terminei e o que mais gosto até hoje.
Pra quem não sabe, Castlevania é uma série de jogo de video game feito pela Konami. Sua historia é em torno a uma família de caçadores de vampiros que de tempos em tempos vão até o castelo do Drácula na Transylvania para matá-lo. Sendo Dracula o mais forte dos vampiros e imortal, sempre renasce das cinzas para trazer caos ao mundo.
No Symphony of the Night há uma pequena diferença: desta vez ao invés de jogar com os mortais caçadores de vampiros da família Belmont, agora você tem a oportunidade de jogar com ninguém menos que o filho do próprio Dracula, Adrian Fahrenheit Tepes - mais conhecido como Alucard.
Alucard é um meio-vampiro, meio-humano - eu particularmente não gosto deste conceito - filho de Vlad Tepes e Lisa Fahrenheit. Ele começou na saga ajudando seu pai contra os mortais, mas ao descobrir o objetivo de seu pai, passou a ajudar Trevor Belmont na derrota do Senhor do Escuro.
Ao derrotar seu pai, Alucard decidiu cair em sono profundo para por um fim a sua linhagem, porém, desperta 300 anos depois ao saber que seu pai conseguiu novamente surgir das cinzas e misteriosamente um membro da familia Belmont, chamado Richter, havia desaparecido.
O jogo começa com Alucard invadindo o temido castelo da Transylvania à procura de vingança e resposta.
Neste jogo você pode utilizar das habilidades vampíricas de Alucard para transformar-se em morcego, lobo, nevoa, utilizar magias, manipular diversos tipos de armas e até mesmo provar do sangue e da alma de seus inimigos.
Uma grande lista de inimigos o espera dentro do castelo, entre eles Succubus, Demônios e até a própria Morte.
Para mim - sem dúvida - o melhor jogo da série. Coberto por um mundo gótico e sombrio, onde cada detalhe trás uma experiência única.
Sem mencionar a trilha sonora que na minha opinião é uma das melhores já feitas até hoje.
Este é um jogo que recomendo muito! Disponível para PS1, PSP e PSX.
Abaixo algumas ilustrações do jogo e uma musica da trilha sonora.
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