Este é de fato um divisor de águas: se você o tem, sua vida fará muito mais sentido; se não, você será apenas um "zumbi" se deixando levar pela inércia da vida.
Gostaria de compartilhar uma analogia que eu fazia muito na minha adolescência.
Quando eu era mais novo eu gostava bastante de escrever histórias, contos fantasiosos, e uma vez eu parei pra pensar em como eu elaborava o conto e como isso tinha uma ligação direta com o nosso propósito de vida, nossos objetivos.
A vida é como um livro e nós somos os autores.
Quando uma pessoa deseja escrever um livro, ela deve ter clara em sua mente a mensagem que ela deseja transmitir neste livro: valores? conhecimento? amizade? suspense? diversão?
Apenas após decidir o que deve ser transmitido no livro que o autor começa a escreve-lo.
Mas antes de escrever as primeiras linhas, outros pontos são importantes:
Criar personagens, rascunhar a trama e, um dos mais importantes, definr o final dessa história.
Após ter toda a ideia da história em mente, começamos a escrever as primeiras páginas.
Ás vezes o lápis quebra, a bateria do notebook acaba, a internet cai. Todas coisas que nos fazem perder tempo em concluir a história, ou nos fazem perder uma parte dela, nos fazendo ter retrabalho.
Ás vezes também começamos a mudar o rumo de nossa história. Mas então lembramos do final:
Se o herói deve salvar a princesa no final, então eu tenho que escrever os passos para que eles se encontrem. Então ele não pode ir para o outro reino, por mais divertido que isso possa ser, ao menos que tenha um propósito para a conclusão da história
E assim que retomamos ao caminho correto para concluirmos a história. Sempre um ponto levando a outro.
Acredito que escrever um livro é o processo exato de como viver nossas vidas. Você precisa definir onde quer chegar, o que você quer deixar de mensagem aos outros, escrever linha a linha para alcançar seu objetivo e não desanimar com os "lápis quebrados".
Uma forma que eu utilizava para atingir os objetivos era questionar "o que deve ser feito?"
Por exemplo:
Objetivo: O herói matar o dragão
P: O que deve ser feito?
R: Deve consesguir o amuleto mágico
P: O que deve ser feito para ele conseguir o amuleto?
R: Falar com o feiticeiro
P: O que deve ser feito para ele falar com o feiticeiro?
R: Entrar na floresta
P: O que deve ser feito para ele entrar na floresta?
R: Ter permissão do rei
P: O que deve ser feito para ele ter permissão do rei?
R: Chegar ao reino
E assim por diante. Desmembrando o objetivo final em diversas etapas a serem cumpridas, que vão formar a história.
Agora, qual é a melhor parte da história? Quando o herói volta para a cidade vitorioso, ou todos perrengues e aventuras que ele passou, quase morrendo diversas vezes, para finalmente lutar contra o dragão?
Por mais que as pessoas saibam que ele vai matar o dragão no final, elas vão querer saber como ele chegou até lá. Esta é a essência da vida: o percurso focado em um propósito.